Vide Versos

Mão à palmatória

Hás de convir que te conheço,
pois bebi dos teus sussurros,
dos teus suspiros, dos teus ais.
Conheço-te demais (hás de convir),
Pois na entrega,
sem pressas, sem ágios, sem presságios,
desnudei-te alma.
Sem tintas, sem verniz,
(hás de convir) eu te conheço,
pois respirei teu sopro
e decorei teu corpo
nessas mil carícias que te fiz.

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