Redigi, de agosto de 1997 a dezembro de 2002, artigos e crônicas para o jornal temático O Correio (já extinto), que teve como editor o jornalista Paulo França e como coordenadora editorial a professora Dalma Nascimento. Naquele espaço de tempo, 108 textos de minha autoria foram publicados, alguns dos quais ilustrados por Leonardo Barbosa.
Republico neste site 18 desses escritos. Há aqueles que, em decorrência de uma releitura, sofreram pequenas modificações.
>> O caldeirão do bruxo (1997)
>> No escurinho do cinema (1997)
>> Viço para todas as camélias (1998)
>> Na crista da onda hertziana (1998)
>> Águas passadas movem moinhos (1998)
>> Croniquinha oftalmológica (1999)
>> Palavras para as palavras (2000)
>> A bordo de caravelas virtuais (2000)
>> O califa e a casca de noz (2001)
>> Cenas de um filme sem imagem (2001)
>> Divagações sobre o absurdo (2001)
>> Os viageiros do meu viver (2002)
Na crônica “Cenas de um filme sem imagem”, Wanderlino aborda um dos temas caríssimos aos olhos da psicanálise, que é a angústia do abandono. Sigmund Freud (1856 – 1939) já dizia “Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!”. De modo inverso, a fragilidade e a insegurança cristalizam-se no inconsciente do sujeito que passara uma de suas fases pelo sentimento do desprezo.
No oportuno texto de Wanderlino, uma rara oportunidade para a reflexão de um tema que muito tem interessado aos profissionais da área da saúde mental, a partir do século XX, no combate às consequências provenientes dessa modalidade de trauma.
Grato, amigo Hilário, pelo generoso comentário. Bom que o texto o tenha sensibilizado. Abç.
“A urna funerária” e “a cova improvisada”, in “O caldeirão do bruxo”, parecem duas figuras de uma sinistra linguagem a nos lembrar, insistentemente, a inequívoca certeza de que as diferenças entre os homens deste mundo não passam mesmo de uma infantil ilusão.
Grato pelo comentário. Isso mesmo, caro Hilário. Somos mesmo todos feitos da mesma massa…